01/09/2014
Nessa segunda-feira, dia 1º de setembro, começou a votação no Plebiscito Popular. Até o dia 7 de setembro, todos os brasileiros com mais de 16 anos poderão dizer se são contra ou a favor a uma reforma do sistema político brasileiro, por meio da convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana.
Cerca de 400 entidades estão montando pontos de votação em igrejas, locais de trabalho por todo o País, que funcionarão a partir da manhã desta segunda-feira até o feriado de domingo. Haverá também uma votação online em uma urna virtual disponível no site oficial da campanha [ http://plebiscitoconstituinte.org.br/ ], onde é possível encontrar também a lista dos locais onde o cidadão pode votar de forma presencial.Com a votação via internet e milhares de urnas físicas que estarão espalhadas pelo Brasil, a organização da campanha espera atingir a meta de 10 milhões de votos.
O presidente da CUT-PE, Carlos Veras e o secretário-geral, Paulo Rocha, fizeram o dever de casa, isto é, votaram na sede Central em Santo Amaro/Recife e defenderam a realização do Plebiscito Popular que foi organizado por diversas entidades que objetivam aperfeiçoar as instituições políticas do país.
Segundo Veras, a Reforma Política é importante para que o Congresso Nacional tenha uma maior representação dos trabalhadores. Na opinião do sindicalista, o parlamento atual é extremamente conservador e os trabalhadores tem uma influencia ainda tímida. “Isso só vai mudar, com uma constituinte exclusiva pela Reforma Política”, assinalou.
Nestes dias, as urnas vão coletar respostas para a seguinte pergunta: “Você é a favor da convocação de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político? ( )SIM ( )NÃO.”
Podem votar pessoas de todas as idades, mas só serão contabilizados os votos a partir dos 16 anos. Para votar, o cidadão deverá apresentar carteira de identidade, CPF ou título de eleitor e assinar a listagem. Ao final da votação, será feito um boletim de urna. Haverá urnas fixas em sedes de sindicatos e entidades, e também itinerantes, que passarão, por exemplo, em escolas, empresas e instituições bancárias. Também serão levadas urnas para os locais próximos dos desfiles cívicos.