Após o ato publico na praça Oswaldo Cruz, cerca de 40 mil manifestantes ocuparam as ruas e avenidas do Centro do Recife
Escrito por: Assessoria de Imprensa da CUT PE • Publicado em: 15/03/2017 - 15:10 • Última modificação: 15/03/2017
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Pernambuco, em parceria com centrais sindicais, movimentos sociais, estudantis e populares, além de trabalhadores (as) rurais e sem teto se uniram nesta quarta-feira (15/03) contra as reformas da previdência e trabalhista. No Recife, o ato de mobilização que integrou o Dia Nacional de Paralisação em todo o País foi realizado pela manhã na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista. Em seguida, os manifestantes saíram em caminhada por ruas e avenidas do Centro da Cidade.
Inicialmente, os professores de Pernambuco decretaram greve por tempo indeterminado em assembleia, como parte da estratégia contra as reformas articuladas pelo Governo Temer e contou com as participações dos Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), Sindicato dos Professores da Rede Privada(Sinpro), Sindicato dos Professores do Recife (Simpere), Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Jaboatão dos Guararapes (Sinproja), Sindicato dos Professores do Cabo de Santo Agostinho (SINPC), Sindicato dos Professores em Educação do Moreno (Sinpremo) e Sindicato de Professores da Rede Municipal de Olinda (Sinpmol). Foram realizadas manifestações de protesto também do setor de educação nas cidades de Caruaru, Petrolina, Arcoverde, Tabira, Carpina, Palmares, São João, Garanhuns, Ipojuca, Goiana, entre outros
Depois da Assembleia dos Docentes, os participantes do protesto realizaram uma passeata que, de acordo com organizadores contou com cerca de 40 mil pessoas, ocupando as avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Danta Barreto.
De acordo com o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco, Paulo Rocha, além de professores, os metroviários, previdenciários, urbanitários, trabalhadores da construção civil, gráficos, servidores públicos da administração direta e indireta, servidores da prefeitura do Recife, bancários, petroleiros, trabalhadores em estabelecimentos de ensino, participaram da mobilização.
“Cruzamos os braços e saímos às ruas para dizer aos golpistas e à sociedade brasileira porque não aceitamos que direitos fundamentais da classe trabalhadora, conquistados por décadas de lutas, sejam destruídos de forma criminosa”, destacou
Segundo ele, a CUT jamais aceitará a elevação da idade mínima para 65 anos, nem o tempo de contribuição de 49 anos para receber o benefício integral da aposentadoria. “Não aceitamos a mesma idade e condições para homens e mulheres aposentarem. A PEC 287 enviada ao Congresso Nacional contém regras absurdas e desumanas, que acabam como direitos e conquistas históricas dos trabalhadores.Não aceitaremos também as mudanças nas regras da aposentadoria de trabalhadores/as rurais e dos professores/as. São medidas injustas que aprofundarão a profunda desigualdade social já existente no país”, pontuou.
A caminhada seguiu até a sede do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), na Avenida Dantas Barreto.O ato foi encerrado no local após alguns discursos dos sindicalistas e representantes dos movimentos sociais.
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